Tricolor analisa como melhorar o criticado sistema de iluminação do Morumbi

O São Paulo promoveu diversas obras no Morumbi ao longo desta temporada. Para receber a Copa América e modernizar sua casa, o clube reformou os vestiários, instalou dois telões e fez mudanças no seu sistema de iluminação.

No entanto, os refletores não agradaram a todos e foram alvo de duras críticas após o clássico de sábado (13), com o Palmeiras. Outras mudanças podem acontecer, porque o departamento de infraestrutura ainda trabalha para melhorar o estádio.

No empate por 1 a 1, o sistema de iluminação virou um dos personagens por causa do gol de Dudu. O treinador Cuca acredita que o goleiro Tiago Volpi pode ter sido prejudicado, na hora de fazer a defesa, pelos refletores do estádio. O goleiro do alviverde, Weverton, também fez duras críticas à casa do arquirrival.

Até mesmo para se adaptar ao equipamento, o São Paulo havia treinado no estádio à noite, um dia antes do confronto válido pelo Campeonato Brasileiro.

Antes das obras, os refletores do Morumbi tinham média de 700 lux (unidade de iluminamento), enquanto os novos possuem 3.000 lux para seguir as normas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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Desta maneira, o sistema de iluminação tornou-se um dos mais potentes do continente. Por isso, dirigentes do São Paulo conversam com fornecedores para tentar encontrar uma maneira de melhorar o equipamento, mas não é fácil encontrar uma solução.

A maior parte dos estádios do mundo não utiliza iluminação de led. As arenas do PSV, da Holanda, do Atlético de Madrid, da Espanha, e do Chelsea, da Inglaterra, são exemplos de usuárias deste equipamento.

Por outro lado, o São Paulo alega que já está com este sistema há cerca de quatro meses e não havia recebido reclamações antes do clássico. Mesmo durante a Copa América (com a realização de três partidas), as equipes não fizeram questionamentos –apesar de torcedores terem criticado em redes sociais.